POEMA QUASE DE AMOR
Nunca saberás o quanto
de mim tiveste.
O esforço, o espanto,
o nojo, a submissão, 
a revolta 
e o forçado perdão.
E tu, que me deste
de volta?...
A posse, o gozo,
o trunfo 
e o triunfo.
Nunca saberás o quanto
pequei por inocência,
jurei por contingência,
cedi por abstinência,
morri por indulgência...
E, por insolência, esqueci.

 
Nenhum comentário:
Postar um comentário