Vesti-te
Como se o teu corpo fosse um manto rígido
A atravessar-me o peito em pregas presas
Com punhais.
Calcei-te
Como se fora a tua pele escarmentante
A moldar-me os pés em passos curtos
E finais.
Servi-te
Como se a mesa fosse ara maldita
e a carne despojo pútrido
de nós dois.
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