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terça-feira, 12 de março de 2013

Fatal desígnio





Devolve-me as promessas que te dei
Quando era inocente dos teus vícios,
As palavras de amor que te jurei
Sem saber dos teus intentos malefícios.

Devolve-me toda a fé que professei
Numa vida de feliz serenidade,
A esperança que em ti depositei
Sem temer a anunciada tempestade.

E eu volto a querer-te em brisa amena,
Barco ao largo ao sabor do perdoar
Que perpassa só ao longe o meu olhar...

E eu volvo o amor que me condena,
Dos primórdios do encanto e do fascínio
Ao averno que me é fatal desígnio!

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