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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
entremedos
havia a travessia dos silêncios,
a estridência dos gritos
-
e no meio,
os medos congelavam-me os lábios,
e dissolviam-me suores
no estertor do ríctus.
sobre vivências
o dia é a minha culpa,
a noite, o meu julgamento insone
e o que me avulta
é a falta de que me fazes sentir fome.
minha dor,
minha dor,
meus olhos que em vela estrangulada te mergulho.
meu amor,
meu amor,
nuns olhos de que - mãe amargurada - me orgulho.
a noite, o meu julgamento insone
e o que me avulta
é a falta de que me fazes sentir fome.
minha dor,
minha dor,
meus olhos que em vela estrangulada te mergulho.
meu amor,
meu amor,
nuns olhos de que - mãe amargurada - me orgulho.
Ser_vil
Vesti-te
Como se o teu corpo fosse um manto rígido
A atravessar-me o peito em pregas presas
Com punhais.
Calcei-te
Como se fora a tua pele escarmentante
A moldar-me os pés em passos curtos
E finais.
Servi-te
Como se a mesa fosse ara maldita
e a carne despojo pútrido
de nós dois.
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