Pesquisar este blog

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

POEMA QUASE DE AMOR


Nunca saberás o quanto
de mim tiveste.
O esforço, o espanto,
o nojo, a submissão,
a revolta
e o forçado perdão.
E tu, que me deste
de volta?...
A posse, o gozo,
o trunfo
e o triunfo.
Nunca saberás o quanto
pequei por inocência,
jurei por contingência,
cedi por abstinência,
morri por indulgência...

E, por insolência, esqueci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário